EDUCAÇÃO
PSICOMOTORA
Educação psicomotora, como o nome nos remete a pensar, é
a educação através do corpo em movimento, em que através dele a criança ira
conhecer-se melhor e aprender assim a desenvolver suas habilidades corporais
bem como as controlar.
A Educação Psicomotora é uma etapa coletiva ou individual
destinada a todos as crianças. Sendo processual, se faz de acordo com a idade
ou nível da criança e segue todas as etapas. A Reeducação Psicomotora, já é
específica a um determinado público alvo, pois ela abrange crianças que sofrem
algum tipo de perturbação ou quaisquer outras dificuldades psicomotoras.
Primeiramente há a avaliação diagnóstica para detectar o problema e de acordo com esse
levantamento será colocado o tipo de reeducação a essa criança.Essa educação se
faz em todos os momentos da vida da criança. O professor através de atividades
cotidianas promoverá o conhecimento e desenvolvimento à criança de seu próprio
corpo. Seja através de atividades sistemáticas como através de ações cotidianas
simples. Tudo será usado de forma a favorecer o conhecimento e aprendizagem da
criança. Como a educação começa em casa, inicialmente a educação psicomotora
também é dever dos pais, mas que logo após a responsabilidade pelo
desenvolvimento da criança será divida entre família e escola.
Se tratando da reeducação psicomotora, é desejável que
quando identificado o problema no desenvolvimento da criança mais cedo esta
deverá ocorrer, pois assim a criança estará apta a se readequar com mais
facilidade do que quando a mesma for maior. As vezes acontece de muitos pais
deixar as dificuldade de seus filhos acumular, daí resulta num processo mais
trabalhoso e que nem sempre renderá bons resultados. Então os pais são fatores
decisivos para uma boa reeducação da criança, levando em conta que cada um
desenvolve-se de maneira peculiar e que nem sempre isso se dá na educação
psicomotora, mas sim na reeducação psicomotora.
Trabalho de Curso
Mardistella Alencar
VYGOTSKY E A CRIAÇÃO ARTÍSTICA INFANTIL
O processo de escolarização em massa no século XX trouxe a necessidade de democratizar o ensino, onde juntamente com a democratização deste, aparecem as exigências à instrução formal. Os profissionais deveriam ser minimamente qualificados, para ocupar os trabalhos disponíveis. Com isso houve a necessidade de desenvolvimento de novas invenções, modificações das técnicas de produção para aperfeiçoar as existentes a fim de potencializar os trabalhos no mercado. Então houve essa preocupação na modificação, que para acontecer necessitaria de um desenvolvimento pessoal maior do ser humano, de tal forma que a atividade criativa foi merecedora de destaque por tantos pesquisadores, dentre eles Vygotsy.
Segundo Vygotsy, existem dois tipos básicos de impulsos na conduta tipicamente humana: a) o impulso reprodutor ligado à memória e b) o impulso criador ou combinado ligado à imaginação. Diz ainda que a imaginação, é fruto do pensamento verbal, que por sua vez nasce do uso da linguagem verbal, ou seja, o aprendizado deste meio de comunicação através das palavras engendra a imaginação, que por isso os animais não a possuem essa capacidade totalmente humana de pensar, imaginar, criar.
Parte desse ponto de vista a afirmação de que: “quanto mais rica for a experiência humana, tanto maior será o material colocado à disposição da imaginação., daí aos educadores fica portanto a conclusão pedagógica de ampliar a experiência cultural da criança, caso se pretenda fornecer-lhe uma base suficiente sólida para que ela venha a desenvolver amplamente sua capacidade criadora.
Para Vygotsky, o estudo dos fundamentos psicológicos das Artes estava ligado às teorias da percepção, do sentimento e da imaginação-fantasia. O epicentro deveria ser as problemáticas da sensibilidade e da imaginação, ou seja, as questões relacionadas à emoção e à fantasia. Pois cita ele, que ao vermos um quadro, por exemplo, uma obra de arte como as teclas de um piano, o público projeta nesse objetivo artísticos seus sentimos, como se as teclas do piano produzissem o som. Enfim, a teoria da projeção sentimental representa a reação, a resposta ao estímulo, sendo essa “resposta” baseada em mecanismos complexos de percepção da totalidade dos produtos artísticos e não poderia ser explicada apenas pelo esquema de estímulo-resposta.
(RESUMO FEITO POR MARDISTELLA ALENCAR, Original de Ricardo Ottoni Vaz Japiassu. Vygotsky e a Criação Artística Infantil.)
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A avaliação (formal) como
sabemos, requer o domínio de pré-requisitos para que ela se torne realizável,
como por exemplo: o domínio da leitura, escrita etc...
Enquanto as crianças do
ensino fundamental já possuem esse conjunto de habilidades como a leitura, a
prova assim como conhecemos nesse nível já é obrigatório como forma de
atribuição de nota etc...
Na educação infantil, as
crianças não têm a capacidade física e cognitiva de apresentarem seu
desenvolvimento tão formal como as do ensino fundamental.
Mas o que se percebe, é
que na educação infantil, acaba que herdando algumas características desse
processo avaliativo, que gera assim, uma grande expectativa em relação ao seu
resultado, tanto dos pais como da instituição.
E o que isso causa?
Uma antecipação dos métodos formais, como se a
educação infantil esquecesse que seu caráter e foco é o desenvolvimento
integral da criança, e não sua aprovação ao próximo nível.Um exemplo, é o fato
de outros profissionais da escola serem os encarregados de elaborar critérios a
serem utilizados pelos professores, nota-se então um distanciamento entre o
principal envolvido com a criança, tornando mais distante ainda sua constatação
de desenvolvimento da criança, pois o educador ainda vai saber como analisará a
criança.
As vezes ocorre até, de
uma criança repetir a pré-escola, pelo fato de não ter alcançado o almejado,
como se ela entrasse na escola para superar as expectativas de um grupo, e não
seu próprio desenvolvimento. Ou seja, acaba fugindo do caráter
assistencialista, que procura desenvolver a criança através das atividades que
ela mais gosta de fazer: brincar, por exemplo. Isso apenas nos evidencia a
proximidade cada vez maior com a educação fundamental.
Caracterizando a avaliação
infantil como a “espera de um retorno”, um desenvolvimento que muitas vezes a
criança não tem maturidade as vezes física as vezes cognitiva para apresentar,
pois se torna precoce, pois corpo e mente funcionam em relação a idade da
criança e não adianta “forçar” nem um, e nem outro pois ambos funcionam e
desenvolvem-se juntamente.
Muitos pais acreditam que
isso se torna bom para o filho, pensando ser uma boa forma de prepará-los para
a vida, com a intenção que se tornem bem sucedidos. Então, enquanto a concepção
de infância não for vista com outros olhos, a avaliação que seria de
acompanhamento, continuará com a ideia de classificá-las como boas, fracas,
obedientes etc., a rotulação e exclusão então continuará.
No que diz respeito a
qualidade desse nível de ensino, podemos citar argumentos que estão presentes
em nossa volta que são adotados para escolher o que seria uma creche ou
pré-escola “boa”. Um exemplo seria o próprio currículo da pré-escola, o que ela
tem a oferecer aos alunos, os valores vigentes na sociedade, tudo aquilo que o
conjunto educacional, pretende ensinar às crianças.
Como todo serviço
prestado, têm que ser avaliado, se está funcionando corretamente e em quais
condições, e antes disso tem que ser traçado diretrizes para seu funcionamento
eficaz. Para a educação infantil, foi criado, o RCNEI, que é um documento que
visa estabelecer as principais questões sobre o funcionamento da educação
infantil e visa também apontar as metas de qualidade que garantam o
desenvolvimento integral da criança.
A avaliação da educação
infantil assim como consta no RCNEI “[...] não se dá no momento final do
trabalho. É tarefa permanente do professor, [...] uma prática pedagógica e
educacional verdadeiramente comprometida com o desenvolvimento das crianças”
Trabalho de Curso
MARDISTELLA ALENCAR
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